Prefeitura de Alto Araguaia empossa jovens para Programa de Aprendizagem

Alto Araguaia, MT – Uma cerimônia na noite de terça-feira (09/06) marcou a posse dos aprovados para o Programa Jovem Aprendiz da prefeitura do município de Alto Araguaia. O evento ocorreu na Câmara de Vereadores e contou com a presença de autoridades, pais, amigos e familiares dos jovens aprendizes que desde a quarta-feira (10) iniciaram as atividades laborais junto à prefeitura.

Os jovens serão capacitados para exercer funções no âmbito administrativo nas diversas secretarias municipais. O programa foi implantado na prefeitura em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) há mais de dois anos beneficia jovens e adolescentes com idade entre 14 e 18 anos. Os jovens terão uma jornada de quatro horas diárias de trabalho e capacitação teórica uma vez por semana.

Jovens já desempenham suas atividades no Paço Municipal

O processo seletivo para escolha dos 10 jovens aprendizes para atuarem na prefeitura do foi realizado dia (29/03) com um total de 147 inscritos. O objetivo desta iniciativa da prefeitura de Alto Araguaia, por meio da Secretaria de Assistência Social e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e CIEE, é ensinar uma profissão aos jovens ingressos no programa de aprendizagem da prefeitura.

“Para mim é dos melhores programas existentes no município, porque além de qualificar os alunos também cobra deles um bom desenvolvimento escolar. Tem sido muito bom acompanhar de perto esses jovens. Só temos que dar boas-vindas a todos e desejar sucesso nessa nova fase da vida de todos”, destacou secretária de Desenvolvimento e Assistência Social de Alto Araguaia, Sandra Paniago.

O Programa Aprendiz Legal, além de qualificar os adolescentes, também assegura-lhes os direitos trabalhistas, como contrato de trabalho, carteira assinada, jornada de trabalho específica e acompanhamento de especialista para instruir os adolescentes. Em Alto Araguaia o trabalho de acompanhamento e instrução dos menores é realizado pelo CIEE, que possibilita aos jovens estudantes brasileiros, uma formação integral, ingressando-os ao mercado de trabalho, através de treinamentos, programas de estágio e aprendizado.

Além disso, tem por objetivo proporcionar aos jovens e adolescentes a possibilidade de ter contato com os conhecimentos teóricos e práticos necessários para desempenhar uma profissão, além de promover a inclusão social daqueles que estão em situação de vulnerabilidade econômica.

Para o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Maximilian Gonsalez, o Programa Aprendiz Legal é uma forma de enriquecer a vida pessoal e profissional dos adolescentes. “É uma chance para os adolescentes ganhar seu próprio dinheiro e mais tarde construir um currículo. Tem também a parte teórica que direciona esses jovens a caminho melhor”, observa o presidente do conselho.

A jovem aprendiz Fabyolla da Silva foi aprovada em primeiro lugar no seletivo que contou com 147 inscritos e vive a expectativa de já saber onde vai atuar. Com apenas 15 anos de idade, vive a expectativa de saber em que setor, secretaria ou departamento vai atuar. Ela não escondeu o desejo de crescer profissionalmente. “Espero nessa primeira oportunidade seguir a frente e conquistar cada vez mais espaço no mercado de trabalho”, vislumbra.

Para participar do Programa Aprendiz Legal o jovem deve estar matriculado e frequentando o ensino fundamental ou médio. Por meio da Lei da Aprendizagem, os jovens têm a oportunidade de inclusão social por alcançar o primeiro emprego e desenvolvimento para o mundo do trabalho.

Informações à imprensa:

Marise Carvalho – Estagiária em Assessoria de Imprensa
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EXERCÍCIO DO JORNALISMO: Blairo Maggi e Jayme Campos defendem exigência de diploma

Dois dos três senadores por Mato Grosso, Blairo Maggi (PR) e Jayme Campos (DEM), já se posicionaram favoráveis à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 033/2009, que acrescenta o art. 220-A a Constituição Federal, para dispor sobre a exigência do diploma de curso superior de comunicação social, habilitação jornalismo, para o exercício da profissão de jornalista, que será colocada em pauta no Senado a qualquer momento. O senador Pedro Taques (PDT) foi o único que não se definiu ainda afirmou que está analisando a matéria.

De acordo com levantamento feito pela Executiva da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), há condições favoráveis para a aprovação da PEC. Diante desse quadro, dirigentes da entidade ficaram encarregados de solicitar ao relator da PEC, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) a votação da matéria em plenário. Desde o dia 07 de setembro de 2010, a PEC aguarda votação em primeiro turno no Senado Federal.

Os senadores mato-grossenses Jayme Campos (DEM) e Blairo Maggi (PR), já se posicionaram favoráveis a PEC. O senador Pedro Taques (PDT) afirmou que ainda está analisando a matéria para decidir seu voto. “Já li a PEC e estou estudando para decidir com convicção. Estou estudando a decisão do Supremo (Tribunal Federal) e a legislação em outros países”, limitou-se.

Para Jayme Campos, a formação superior específica para o exercício do jornalismo é necessária. “Assim como o advogado e o médico precisam de diploma, o jornalista também precisa de formação específica”, defende.

O senador Blairo Maggi, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que apesar de não ter uma opinião formada sobre o assunto, vai votar favorável à PEC por reconhecer “que é um pleito justo”.

Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT), Teonas de Meneses Moura, a manifestação dos parlamentares é importante para que conheçamos o posicionamento daqueles que representam Mato Grosso. “Sempre cobramos transparência dos congressistas em outros assuntos. Temos que fazer isso também quando está em pauta uma discussão que nos afeta diretamente. Esperamos compromisso de todos e vamos fiscalizar isso, pois o diploma é uma forma de valorização da profissão, organização da categoria e até mesmo democratização do acesso à carreira”.

De autoria senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), a PEC 033/09 foi apresentada como resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal, de 17 de junho de 2009, que derrubou a o art. 4º, inciso V, do Decreto-Lei n° 972, de 17 de outubro de 1969, o qual exigia o diploma de curso superior de jornalismo, registrado pelo Ministério da Educação, para o exercício da profissão de jornalista.

Em sua análise, o relator destaca que a PEC nº 33/09 pretende regulamentar o exercício profissional do jornalista e resgatar a dignidade profissional “fixando na própria Constituição que a profissão de jornalista é privativa do portador de diploma de curso superior em jornalismo, sem criar restrições à livre manifestação do pensamento e das informações, garantindo a democracia e a liberdade, pilares do Estado de Direito”.

Arruda também contrapõe os argumentos do então presidente do STF Supremo, ministro Gilmar Mendes, que votou pela derrubada do diploma. Segundo a decisão de Mendes, o fato do Decreto-Lei n° 972, de 1969, ter sido editado sob a égide do regime ditatorial atribui à exigência de diploma de curso superior em jornalismo para o exercício da profissão a finalidade única de afastar dos meios de comunicação intelectuais, políticos e artistas que se opunham ao regime militar.

Sobre isso, Arruda ressalta que “o que reprimiu liberdades no período ditatorial não foi a exigência de diploma, mas a censura, o autoritarismo, a perseguição política, o controle ideológico dos meios de comunicação pela intimidação e força do regime militar. A resistência democrática esteve encabeçada por inúmeros jornalistas, e não foi a exigência do diploma que impediu maior ou menor liberdade de expressão”.

O relator continua sua análise frisando que a defesa da regulamentação profissional do jornalista e do surgimento de cursos qualificados aparece já no primeiro congresso dos jornalistas, em 1918, e teve três marcos iniciais no século passado: a primeira regulamentação, em 1938; a fundação da Faculdade Cásper Líbero, em 1947 (primeiro curso de jornalismo do Brasil); e o reconhecimento jurídico da necessidade de formação superior, em 1969, aperfeiçoado pela legislação de 1979.

Inácio Arruda argumenta que nada impede os meios de comunicação de terem outros partícipes e colaboradores, porém, o fazer jornalismo é profissão de quem tem diploma. “O que não se quer e não interessa à sociedade é que qualquer pessoa se apresente como jornalista e, a partir desta condição, passe a divulgar informações tidas como ‘jornalísticas’”.

Além disso, o senador observa que a opção por uma emenda constitucional evita nova discussão sobre a constitucionalidade da matéria e devolve a dignidade aos jornalistas sem restringir a livre manifestação do pensamento, do exercício profissional e da participação ativa de outras profissões nos mais variados meios de comunicação, garantindo a atuação dos colaboradores.

 Testo copiado do Blog do SINJOR/MT
Marcia Raquel
Jornalista
Diretora do Sindjor-MT

Professor de Filosofia da UNEMAT trabalha em tradução de livro alemão

Lavousier Machry

Tendo como princípio a necessidade de compreensão da existência do pluralismo de teorias filosóficas, que o Professor Doutor Danilo Persch resolveu traduzir um livro de Filosofia e assim, inovar no ensino para seus alunos dos Cursos de Comunicação Social e Computação do Campus da Unemat em Alto Araguaia.

No início de 2011, o Professor acrescentou na ementa de suas disciplinas o livro Introdução à Filosofia, originalmente em alemão (Einführung in die Philosophie), de Peter Möller. Notoriamente, o livro nunca foi traduzido para o português, contudo é considerado por especialistas da área um excelente material para trabalhar Filosofia na graduação. O livro não apenas faz um apanhado da História da Filosofia, desde sua origem até a atualidade, mas também caracteriza uma introdução que habilita os leitores ao entendimento das discussões atuais de filosofia, bem como áreas próximas. “A maioria dos nossos alunos têm pouca leitura na área e dificuldades de entender a filosofia. Esse livro, na minha opinião, será um facilitador no processo ensino aprendizagem”, afirma Danilo Persch.

O fato de o livro estar publicado em alemão não foi obstáculo. Por ser descendente de alemães, com Mestrado e Doutoramento em Filosofia/Ética, pesquisando Filósofos alemães, como Tugendhat e Habermas, e o fato de ter residido durante dois longos períodos na Suíça e Alemanha, lhe proporcionou aperfeiçoamento na língua alemã. Porém, foi pensando principalmente nos alunos que o professor decidiu traduzir o livro para o português. “Quero que mais pessoas tenham acesso a esse material e por isso o intuito de futuramente publicar esse livro, preferencialmente pela editora da UNEMAT”, enfatiza.

Danilo Persch disse que em 2012 pretende se dedicar à tradução de outro livro da área de Filosofia. Tanto que está dialogando com o filósofo e professor Möller. Persh citou a possibilidade de o autor se fazer presente no lançamento do livro traduzido. “Uma proposta, no mínimo, inovadora para nosso Campus. Enfim, meu objetivo primeiro com tudo isso é proporcionar aos educandos uma melhor compreensão do mundo atual, cheio de desafios e exigências”, conclui Danilo.

ArtSet usa sétima arte em favor da educação

Projeto é desenvolvido na Unemat e atividades constam do primeiro semestre de 2007

Marcos Cardial

Alto Araguaia/MT - Tamires Chavier (nome fictício) sorri com timidez para as pessoas que a olham do palco e para os colegas que a olham da platéia. Ela está sentada em uma fila de cadeiras colocada para os alunos. Olha atentamente para o telão. A jovem de 14 anos mal se dá conta que está participando do Projeto ArtSet, desenvolvido na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A proposta visa aliar cinema e educação.

A proposta do projeto ArtSet é oferecer atividade cultural com sessões de cinema para a comunidade acadêmica e comunidade externa. As atividades tiveram início no primeiro semestre de 2007. A ideia surgiu depois que alguns professores, recém-chegados ao campus, discutiam a carência de atividades culturais na cidade e desde então o projeto vem sendo desenvolvido. A cada mês filmes voltados para acadêmicos de Letras e Comunicação Social são exibidos no anfiteatro na universidade.

O projeto é desenvolvido sob plataformas bem definidas. Em Letras com o curso Cinema e Literatura, pode-se colocar em discussão temas como loucura e razão; sociedade e prostituição; guerra e amor; separação, ódio e revolta e perdão. Em Comunicação Social, com o curso Cinema e Estudos Culturais são tratados temas como indústria cultural; consumo; evidência ou comprovação; Sociedade e modernização. Outra proposta do Projeto ArtSet é atender também a comunidade local em parceria com o Rotaracty Club.

A professora e coordenadora do Projeto ArtSet, Shirlene Hor de Souza mostra satisfação ao falar do envolvimento dos acadêmicos e da comunidade local. “Vejo com muita alegria o envolvimento sincero dos acadêmicos. A expectativa da equipe era de que cada módulo reunisse cerca de 20 pessoas, mas o público é bem maior. São cerca de 60 pessoas participando dos módulos oferecidos pelo Projeto ArtSet nos três cursos que oferece Cinema e Literatura, Cinema e Estudos Culturiais, além há o ArtSet Comunidade que oferece sessões para a comunidade externa todos os sábados”, disse a professora.

Candidatos a coordenador político pedagógico do Campus de Alto Araguaia participarão de debate na terça-feira

Lavousier Machry

Marcos Cardial

Os candidatos a coordenadoria político pedagógica da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), campus regional de Alto Araguaia, participarão, na próxima terça-feira (7) de um debate organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE). No encontro os candidatos terão tempo determinado para falar de suas propostas, bem como responder perguntas de acadêmicos, professores e corpo técnico da instituição.

Os dois candidatos, professor Dr. Gleber Nelson Marques e professora Dra. Edileusa Gimenes Moralis se preparam para discutir suas propostas e debater suas idéias por quase três horas diante da comunidade acadêmica. Cada um deles terá um tempo determinado para apresentações pessoais e apresentaram seus respectivos planos de gestão para os próximos quatro anos.

O debate tem início previsto para as 19 horas e será no anfiteatro da universidade. A mediação ficará por conta do apresentador Hideraldo Luiz e será dividido em três blocos, com perguntas pré-selecionadas dos acadêmicos, professores e funcionários, além de uma discussão de candidato para candidato. De acordo com as regras estabelecidas pelo DCE, a primeira parte do debate será para as apresentações pessoais.

Esta é a segunda vez que um debate para a coordenadoria acontece no campus de Alto Araguaia. O processo eleitoral para a coordenação do campus ocorre na próxima quinta-feira (9). O colégio eleitoral é composto pelos três segmentos da universidade: acadêmicos devidamente matriculados nos cursos de Comunicação Social, Letras e Computação, técnicos e professores respeitando o voto paritário. O voto é secreto e livre.

Unemat realiza V Simpósio de Jornalismo

Entre os dias 24 à 26 de novembro, a Unemat campus Alto Araguaia realiza o V Simpósio de Jornalismo com o tema: “Entre o mercado de trabalho e a formação acadêmica”. O evento contará com conferências, comunicações cientificas, além de mini-cursos voltados para a área da comunicação.

Para participar do evento, os interessados devem pagar um taxa de R$15 em uma agência do Banco do Brasil até dia 23 de novembro. Lembrando que o pagamento efetuado no dia do evento terá acréscimo de R$5.

O V Simpósio vai ter a participação de outras universidades envolvidas no curso de jornalismo, além da presença do secretário estadual de Comunicação Social, Onofre Ribeiro. A comunidade também está convidada a prestigiar e inserir nas discussões propostas pelo evento.

Assessoria de Comunicação UNEMAT
Alto Araguaia, 23 de Novembro de 2010

Mais informações: Aline Bassanesi

E-mail: alinebassanesi@hotmail.com

Simpósio fomenta estudos para os acadêmicos

O Departamento de Comunicação Social/ Jornalismo da UNEMAT de Alto Araguaia realiza nos próximos dias 24 a 26 de novembro o V Simpósio de Jornalismo. O evento, que tem como tema “Entre o mercado de trabalho e a formação acadêmica” e ocorrerá nas dependências do campus, vai ofertar para os alunos e professores atividades que contribuam para a formação acadêmica e fomentem discussões importantes para o exercício do jornalismo como palestras, minicursos, mesas redondas e apresentação de comunicações.

As inscrições podem ser realizadas no próprio Departamento de Comunicação Social até o dia 20 de novembro mediante o pagamento de um taxa de R$ 10,00. A coordenadora do evento, Profa. Me. Marli Barboza ressalta a importância da participação de todos, pois o simpósio contará com a presença de importantes jornalistas do Estado de Mato grosso, como o Secretário do Estado de Comunicação Onofre Ribeiro, além da presença dos profs. Dr. Délcio Moreira (coordenador DINTER UFMT/ UFMG), Me. Gibran Lachowski (coordenador do Curso de Jornalismo da FACER/ Rondonópolis), Me. Álvaro Marinho (coordenador do Curso de Jornalismo do ME), Me. Iuri Barboza e Me. Alfredo Costa.

Lavousier Machry